segunda-feira, 22 de julho de 2013

Recordar Amália!


Amália da Piedade Rodrigues nasceu a 1 de Julho de 1920. No entanto, do seu assento de nascimento consta como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, tornando-se esta, portanto, a data oficial da vinda ao mundo da maior fadista portuguesa de todos os tempos.
Dona de uma voz ímpar, divulgou o fado pelo mundo. Inovadora, foi a primeira fadista que se atreveu a cantar poetas clássicos, como Camões ou Bocage.
Mas não cantava apenas fado. Deu também voz à canção popular portuguesa, iniciando o chamado fado-canção e frequentemente se aventurou, com êxito, na interpretação de canções em língua estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana e brasileira).
 Ary dos Santos, Manuel Alegre, David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Vinícius de Moraes e Alain Oulman, são alguns dos grandes poetas contemporâneos que escreveram belos poemas para a sua voz.
Dotada de grande sensibilidade e inteligência, duma alma nostálgica e poética, alguns dos mais belos poemas que interpretou são de sua autoria.
"Amália, quis Deus que fosse o meu nome..."(José Galhardo)


"Do silêncio faço um grito" (Amália)



Ai Mouraria! (Amadeu do Vale; Frederico Valério Javier Tamames)



"Nem às paredes confesso"  (Artur Ribeiro)



Lá porque tens cinco pedras... (Linhares Barbosa)



Que Deus me perdoe (Silva Tavares)


Fado corrido - 1964


"Estranha forma de vida" (Amália Rodrigues)


"Pergunto ao vento que passa..." (M. Alegre)


"Erros meus, má fortuna, amor ardente..." (L. Camões)


Se não esqueceste o amor... ( Frederico Valério / Amadeu dos Santos)


Confesso que te amei, confesso... (Frederico Valério)


Não sei porque te foste embora... ( Frederico Valério / josé Galhardo)


Chamava-se Carmencita... ( Frederico de Brito)


Cheira a Lisboa ( Carlos Dias / César de Oliveira)


Cartaz do filme "Fado, história de uma cantadeira"


"Minha canção é saudade"


Amália morreu a 6 de Outubro de 1999


"Lágrima"  (Amália Rodrigues)


Inteiro postal circulado, registado, em 08/07/2001, dos Restauradores para a Amadora.
(dia da transladação dos restos mortais de Amália para o Panteão Nacional)


O salão onde Amália recebia os convidados e promovia sessões de tertúlia. Ladeado com lambrim de azulejos do séc. XVIII, é decorado com tapetes orientais, porcelanas da China, mobiliário em pau-rosa e pinturas das escolas holandesa e flamenga. Em destaque, o piano utilizado por Alain Oulman, e as duas guitarras, uma do séc. XVIII outra do séc. XIX.