segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Guerra Peninsular - 2ª Invasão Francesa

Postal circulado como impresso, em 07/OUT/1909, de Setúbal para Alemanha.

Retirada de Soult - "as forças anglo-lusas em perseguição do exército do general Soult  perto de Salamonde, Vieira do Minho"

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Recordar Amália!


Amália da Piedade Rodrigues nasceu a 1 de Julho de 1920. No entanto, do seu assento de nascimento consta como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, tornando-se esta, portanto, a data oficial da vinda ao mundo da maior fadista portuguesa de todos os tempos.
Dona de uma voz ímpar, divulgou o fado pelo mundo. Inovadora, foi a primeira fadista que se atreveu a cantar poetas clássicos, como Camões ou Bocage.
Mas não cantava apenas fado. Deu também voz à canção popular portuguesa, iniciando o chamado fado-canção e frequentemente se aventurou, com êxito, na interpretação de canções em língua estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana e brasileira).
 Ary dos Santos, Manuel Alegre, David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Vinícius de Moraes e Alain Oulman, são alguns dos grandes poetas contemporâneos que escreveram belos poemas para a sua voz.
Dotada de grande sensibilidade e inteligência, duma alma nostálgica e poética, alguns dos mais belos poemas que interpretou são de sua autoria.
"Amália, quis Deus que fosse o meu nome..."(José Galhardo)


"Do silêncio faço um grito" (Amália)



Ai Mouraria! (Amadeu do Vale; Frederico Valério Javier Tamames)



"Nem às paredes confesso"  (Artur Ribeiro)



Lá porque tens cinco pedras... (Linhares Barbosa)



Que Deus me perdoe (Silva Tavares)


Fado corrido - 1964


"Estranha forma de vida" (Amália Rodrigues)


"Pergunto ao vento que passa..." (M. Alegre)


"Erros meus, má fortuna, amor ardente..." (L. Camões)


Se não esqueceste o amor... ( Frederico Valério / Amadeu dos Santos)


Confesso que te amei, confesso... (Frederico Valério)


Não sei porque te foste embora... ( Frederico Valério / josé Galhardo)


Chamava-se Carmencita... ( Frederico de Brito)


Cheira a Lisboa ( Carlos Dias / César de Oliveira)


Cartaz do filme "Fado, história de uma cantadeira"


"Minha canção é saudade"


Amália morreu a 6 de Outubro de 1999


"Lágrima"  (Amália Rodrigues)


Inteiro postal circulado, registado, em 08/07/2001, dos Restauradores para a Amadora.
(dia da transladação dos restos mortais de Amália para o Panteão Nacional)


O salão onde Amália recebia os convidados e promovia sessões de tertúlia. Ladeado com lambrim de azulejos do séc. XVIII, é decorado com tapetes orientais, porcelanas da China, mobiliário em pau-rosa e pinturas das escolas holandesa e flamenga. Em destaque, o piano utilizado por Alain Oulman, e as duas guitarras, uma do séc. XVIII outra do séc. XIX.  


sábado, 29 de junho de 2013

3 Postais de Cabo Verde

Postal circulado, em 14/08/1908,  de S Vicente para Lisboa (pracinha Mindello)


Postal circulado, em 30/03/1904, de S Vicente para Londres (Rua D Carlos)



Postal com vista geral de S Vicente. Carimbo sobre o selo de 30/AGO/1919

Costumes Micaelenses

Vendedora de leite e mulher de capote e capelo (traje tradicional em uso na primeira metade do séc. XX)


Costumes - Malhada do milho

Postal circulado como impresso, em 15/06/1913de Carcavelos para a China


sábado, 15 de junho de 2013

Lourenço Marques - Moçambique

Bonito postal circulado em 5/07/1902, de Lourenço Marques (Actual Maputo) para Wiesbaden, Alemanha. Marca de chegada de 9/08/1902


quarta-feira, 27 de março de 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

Costumes regionais - Terceira

Mulher com  manto numa rua da cidade de Angra do Heroísmo. O manto consistia numa saia preta de merino feita às pregas e da cintura para cima uma espécie de capuz, onde se fecham as costas e a cabeça, sendo a parte superior forrada com um papelão, deixando uma abertura à frente, que a mulher abria e fechava à vontade, podendo ocultar o rosto de modo a poder ver e não ser vista.


Jardim das Furnas - S Miguel

Postal enviado em 5/OUT/1923 de Ponta Delgada para Seattle, EUA


Calhetas - S Miguel

Postal circulado em 6/AG/1925 De Ponta Delgada para Seattle nos EUA

domingo, 27 de janeiro de 2013

Debulha do trigo - ilha Terceira

Postal circulado como impressos, em 7/ABR/1936, de Angra do Heroísmo para a Bélgica


Furnas - ilha Terceira

Furnas do Enxofre na ilha Terceira. 
Carimbo de Angra do Heroísmo de 13/ABR/1910

Nota: As Furnas  localizam-se na freguesia do Porto Judeu,  concelho de Angra do Heroísmo e são um campo fumarólico ou seja, uma área que compreende diversas saídas de gases vulcânicos agressivos, a diversas temperaturas, algumas bastante elevadas (cerca de 95º C à superfície e cerca de 130º C a meio metro de profundidade). Em consequência, as rochas circundantes alteraram-se (e alteram-se) em materiais argilosos, associados a minerais secundários, tais como o enxofre em massas e em cristais (de cor amarela), óxidos de ferro (de cor avermelhada) e óxidos de alumínio (de cor esbranquiçada). A flora local é também bastante característica. Toda a área é extremamente diversificada em comunidades de musgos e hepáticas, com cerca de 50 espécies registadas, algumas raras.


Aspecto actual 

Ilha Terceira


Villa Olívia, Baía do Fanal e Monte Brasil


Praia da Vitória - 1910



Rio Zaire - Angola

Postal circulado em 12/04/1923 de Luanda, Angola para Berlim.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Correio por Boia

Desde o início da década de 30 até 1996/97 foi usual, nos mares dos Açores, uma interessante e única prática de entrega de correspondência apelidada de "correio por boia".

Os Açores ocupam, no atlântico norte, uma posição estratégica para a navegação. Durante décadas os vapores fizeram  escala nas ilhas para reabastecer de carvão, água e outros víveres. Os passageiros e tripulantes aproveitavam para enviar notícias aos seus familiares e amigos. Quando os vapores e navios passaram a ter maior autonomia isso deixou de acontecer com frequência, contudo esta prática manteve-de apenas em moldes diferentes. A correspondência era entregue ao comandante que mandava o carpinteiro de bordo construir uma balsa com madeira, onde eram colocadas as cartas  numa lata bem fechada e a "boia" lançada  ao mar. Juntamente com as cartas era frequentemente colocado dinheiro, bebidas e outras ofertas que diferiam de navio para navio.  Estas boias eram recolhidas pelos pescadores açorianos que, posteriormente, entregavam  a correspondência no Correio. 

Selo emitido pelos CTT no ano 2000, sobre este tema


Carta com destino à Alemanha, deixada na boia em 19/07/1978, ao largo da ilha de S Miguel, conforme carimbo aposto. Obliteração em Ponta Delgada em 20/07/1978.

Nota:  O MS Hagen  pertence à Hapag- Lloyd, empresa alemã que resultou da fusão, em 1970, entre a Hambourg America Line e a Norddeutscher Lloyd de Bremen, em consequência de terem perdido, por duas vezes, grande parte da sua frota  (1ª e 2ª guerras mundiais).